sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

O USO DA INFORMÁTICA NA EDUCAÇÃO ESPECIAL

As tecnologias são, no campo da Educação, de uso muito antigo, muito embora não estejamos reconhecendo um "quadro-negro" como uma ferramenta tecnológica, ou mesmo um pedaço de giz, mas podemos dizer que os homens vem inventando e recriando aparelhos, ferramentas, técnicas e tecnologias instrumentais, mas também vem aperfeiçoando as chamadas tecnologias simbólicas, como a linguagem, a escrita, as representações simbólicas e icônicas, etc..., assim fazendo uso destas tecnologias nos processos de organização do trabalho, das relações humanas e, mais modernamente, das técnicas de mercado. Assim fomos perdendo sua origem grega de geração de arte, seu sentido e sua finalidade, como existira uma "techne" do ensino, uma arte de educar, uma arte com um sentido crítico, onde se perguntava permanentemente para quê ?
No campo da Educação Especial quando falamos de ‘inovações’ estamos apenas apontando o que de ferramentas visíveis estão em uso junto ao educando com necessidades especiais. Não nos apercebemos de todos os outros aparatos tecnológicos em produção permanente e se instituindo na relação professor-aluno. Venho apontando que é nesta relação que os encontros e desencontros principais estarão ocorrendo com a implantação, por exemplo, de computadores nas escolas. Já sugeri a implantação de processos de formação conjunta de professores do ensino regular e especial com os próprios alunos com e sem deficiências, buscando sua aproximação e confronto em ato, trabalhando juntos nas mesmas máquinas, aparatos e ambientes educacionais. Estes estariam na tarefa de serem experimentadores de uma busca de multiplicação com o aprendizado em salas adaptadas, como as que o PROINFO ou PROINESP, estão implantando em todo Brasil. Estes processos implicariam numa entrada para dentro das salas de aula, saindo dos espaços fechados e segregados criados como espaço de experiências destes projetos. Teriam eles ainda um caráter mais público do que privado, indo em busca de seu maior e melhor espaço de germinação: as escolas públicas regulares, do ensino fundamental à universidade. Neste sentido a criação de políticas públicas e de aplicação de recursos maiores neste campo são fundamentais.
No movimento de mudanças, principalmente nas políticas públicas e nas legislações (como a LDB), imprimindo um novo caminho para a Educação Especial, embora ainda com poucas experiências no campo inclusivo, há um processo lento, porém persistente, de introdução de novas tecnologias nas escolas. Assim como a palavra tecnologia e seu exaustivo uso em todas as mídias, assistimos também uma hiperutilização da palavra INCLUSÃO. Temos uma inevitável e atual mudança de paradigmas, com resistências na mudança de mentalidades, tarefa a ser realizada com participação de todos os segmentos chamados de minorias neste País.
Sabemos que uma ampla utilização de novas tecnologias poderá facilitar o processo de inclusão de crianças e jovens com deficiência, principalmente aqueles considerados mais "difíceis", os deficientes múltiplos, autistas, surdos e com enfermidades graves. Para tanto faz se necessária a demolição e transposição de algumas barreiras e processos invisíveis que favorecem a ignorância, o preconceito, a segregação e o isolamento destes deficientes.
Todos sabemos que estes deficientes têm direito à Educação, para além de discursos oficiais ou institucionais, mas ainda de uma educação que respeite as suas singularidades e particularidades.
Para que tenhamos uma possível inclusão de crianças consideradas "casos difíceis", além de um experiente aprimoramento da capacitação dos professores e das escolas, poderíamos iniciar a difusão de recursos tecnológicos que os profissionais da educação e todo pessoal implicado nesta busca da educação com qualidade podem utilizar. Mencionarei apenas alguns dos mais importantes:
  • Computadores (conectados à Internet)
  • Sintetizadores de Fala
  • Impressoras Braille
  • Teclados ampliados e adaptados (com colméias/ protetor de teclado)
  • Mouses adaptados ou modificados
  • Sinalizadores de tela
  • Dicionários de gestos e LIBRAS
  • Aplicativos (editores de desenho e de texto ou desenho)
  • Telas sensíveis ao toque
  • Comutadores ou Switch (ou botões sensíveis ao toque)
  • Apontadores de cabeça (capacetes com ponteiros para tela)
  • Softwares de comuni
  • LM Brain e IMAGO ANA VOX (programas de auxílio à comunicação de pessoas com deficiência motora grave, criados na UNICAMP e USP)
  • DOSVOX (Programa na UFRJ desenvolvido para leitura e edição de textos)
  • Virtual Vision (leitor de telas para deficientes visuais)
  • Via Voice (programa da IBM que permite controlar e acessar o computador com a voz)



Para tanto sabemos que além destes recursos acima citado voltado para inclusão de pessoas com deficiências especiais, existe também os software de comunicação desenvolvido para auxiliar  os portadores de deficiências,  como por exemplo podemos citar HAGAQUÊ, o Clic 3.0, Facetoon, e o coelho sabido. Estes são softwares de autorias podendo ser encontrados através da internet, alguns possui direitos autorais, e outros são disponibilizados livremente. Avanços Tecnológicos na Educação especial
Para que todos estes recursos tecnológicos sejam disponibilizados há que ampliar a sua difusão e conhecimento, para não cairmos em uma possível reserva de mercado, ou numa circulação restrita de seus benefícios. Sugiro uma permanente e intensa troca de informações e de dados entre os criadores e usuários destes recursos, bem como faz-se urgente uma real destinação de recursos financeiros para pesquisas, principalmente nas Universidades públicas, donde poderão surgir outras e magníficas soluções tecnológicas para pessoas com deficiência.

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

SOFTWARE EDUCATIVO

01) O QUE É UM SOFTWARE EDUCATIVO.
•Software educativo é um software cujo principal propósito é o ensino ou o auto-aprendizado. O objetivo principal é que o aprendiz faça uso do Software, tenha prazer em lidar com ele e possa praticar de maneira clara e objetiva.“É um programa que visa atender necessidades e possui (ou deve possuir) objetivos pedagógicos. Todo o software pode ser considerado educacional, desde que sua utilização esteja inserida num contexto e numa situação de ensino-aprendizagem, onde existe uma metodologia que oriente todo o processo.”
02) ANÁLISE E CLASSIFICAÇÃO (tutoriais,de autoria, etc.) DE SOFTWARE EDUCATIVO.
Os Softwares de Autoria desenvolvem a criatividade do aluno que trabalha como o Autor. Podendo trabalhar tanto com a exposição de dados, quanto com a construção do conhecimento. Os professores ou alunos, desenvolvem suas aplicações sem a necessidade de conhecer nenhuma linha de código de programação.Uma ferramenta que auxilia o usuário a escrever seu próprio programa instrucional é denominado de "software de autoria". Existem muitos tipos de softwares de autoria, cada qual com diferentes objetivos e capacidades. O leque varia desde os altamente prescritivos e fáceis de usar, mas com um limitado número de opções, até os totalmente equipados que são somente limitados pela habilidade do programador e pela configuração de equipamentos do usuário. Em cada caso, um software de autoria oferece protocolos para criar instruções computacionais e muitos podem ser utilizados para criar instruções multimídia interativas [ SCM92]. Estes softwares podem ser classificados em: (a) linguagens de autoria, (b) sistemas de autoria e/ou auxílio.
Tutorias: São software nos quais a informação é organizada de acordo com uma sequência pedagógica, onde o aluno pode navegar sequencialmente ou escolher o que deseja estudar. Nesse tipo de software o computador assume o papel de máquina de ensinar, pois o material disponível já foi previamente definido e organizado, o software apenas faz a apresentação das lições. A interação com o aprendiz consiste ler o material disponível, ou em resolver os exercícios proposto.
Como o aluno apenas navega pelos conteúdos do software, cabe o professor criar situações para que o aluno manipule as informações que recebeu e possa transformá-las em conhecimento.
http://www.softwarepublico.gov.br/

PhET
Realize simulações de eventos físicos, químicos, matemáticos e biologicós neste ótimo programa educativo.
categoria: física e química
1/10/2008     Windows XP/Vista/98/2000/2003/7


The Illogical Journey of Orez
Garanta que seus filhos irão ter boas notas em matemática com este jogo bastante colorido e divertido.
http://www.baixaki.com.br/


Platinum Arts Sandbox 2.5
Incentive a criatividade de seu filho com este programa educacional para a criação de objetos em 3D.
http://www.baixaki.com.br/

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

A Evolução da Internet

O filme relata a evolução da internet e  as possibilidades que surgiram a partir do sua criação. Durante a trajetória de criação e adaptação da internet, ela vem sofrendo diversas mutações para se adaptar a novas realidades. Mudando o perfil de seus usuários, como também as características dos computadores a ela ligados, a velocidade das redes, os programas, os aplicativos, enfim houve uma transformação tanto nos sistemas operacionais como no modo de vida das pessoas.
Com a expansão da web, as pessoas foram se adaptando a essa nova tecnologia que aos poucos foi invadindo à intimidade das pessoas a ponto de hoje boa parte da sociedade não conseguir mais viver sA evolução da internet.  Hoje boa parte das pessoas passa muito tempo ligado a internet usando-a para diversos fins desde uma simples pesquisa até a compra dos mais diversos produtos. Comprar pela internet ta se tornando uma prática comum entre as pessoas e empresas

  






WEBQUEST

WEBQUEST
ATIVIDADE
O1) O QUE É WEBQUEST?
É uma página na internet para elaborar atividades orientadas para pesquisa, onde os interessados interagem e busca informações para aquisição de conhecimento. A interatividade é um ponto interessante da webquest um dispositivo para pesquisa e prática pedagógica em ambientes virtuais de aprendizagem.
02) OS AMBIENTES VIRTUAIS DE APRENDIZAGEM NA INTERNET PODEM MUDAR O MODO DO PROFESSOR DÁ AULA? JUSTIFIQUE.
Sim. O professor hoje precisa está sempre pesquisando para se atualizar, pois a tecnologia muda num pisca de olhos e como as mídias estão inseridas na educação, e os ambientes virtuais oferece inúmeros recursos que o professor pode está utilizando em sala de aula. Pois sabemos que a mídia chama muito atenção principalmente das crianças e jovens e o professor pode está aproveitando para realizar pesquisa juntamente com seus alunos, só precisa ter um planejamento para não sair do foco que é aprendizagem. Desse modo sai da rotina de aprendizagem entre quatro paredes e através do mundo virtual pode tornar a aprendizagem mais atrativa.
03) QUAIS AS VANTAGENS DO USO DA METODOLOGIA DA WEBQUEST?
Garantir acesso a informação atualizada, levando o aluno a entender que a aprendizagem vai muito além da sala. Por ser atividade coletiva e orientada, desperta a curiosidade  levando o educando ser mais criativo.       
   


terça-feira, 11 de janeiro de 2011

História da Informática na Educação Brasileira

Com base no livro Projeto EDUCOM, a informática na educação brasileira passou a ser vista como ferramenta a partir 1971, O poder público criou diversos órgãos objetivando ampliar o desenvolvimento tecnológico no país. Entre os órgãos criados pelo governo estava a SEI, Secretária de Especialização de Informática.
Em parceria com a SEI, no ano de 1982, o MEC passou a financiar o desenvolvimento de pesquisas na área de formação de recursos humanos, assim como o desenvolvimento de metodologias educacionais apoiadas nas novas tecnologias (computador e redes), e a criação de softwares educacionais.
Em 1984, após diversos seminários, fóruns e outros estudos, o Ministério da Educação (MEC) lançou, em parceria com a CNPq Conselho Nacional de pesquisa, FINP Financiamento de Projeto e SEI, o projeto EDUCOM, sendo a pioneira na área de informática aplicada a Educação no País.
Em 1989, é fundado pelo MEC o Programa Nacional de Informática na Educação (PROINFE). Sua proposta principal consistia em desenvolver a informática educativa no Brasil, através de atividades e projetos articulados e convergentes apoiada em fundamentação, sólida e atualizada. Segundo Tavares (2002), possuía um modelo um modelo funcional e geograficamente descentralizado, funcionando através de centros de informática na educação  espalhados por todo país. Esses centros tinham como papel divulgar e fazer análise dos projetos educacionais, além de formar professores dos níveis fundamental, médio, superior, nas áreas de educação especial e pós-graduação, priorizando a pesquisa sobre a utilização da informática educativa. Já em 1997, o PROINFO, (Programa Nacional de Informática na Educação), foi incorporado ao PROINFE. Além de mudar a sua estrutura inicial, essa incorporação tinha como principal objetivo formar professores atender estudantes através da aquisição e distribuição de cerca de cem mil computadores interligados à internet.
Muitos movimentos surgiram na informática educativa, um deles se destacava por defender o ensino do computador como instrumento, ou seja, focava-se no ensino e aprendizagem da computação. Uma espécie de revolução nas teorias sobre a relação ensino- aprendizagem existente anteriormente.
A informática na Educação Pública do Brasil vem construindo sua história, com base no grande esforço de profissionais nos diferentes níveis institucionais. Para tanto é necessário que haja investimento e recursos tecnológicos e na formação de professores. (Moraes).
Atualmente, o fenômeno da globalização nos apresenta a necessidade de transmição da informação rápida e atualizada. Para tanto, o uso do computador se tornou fundamental numa perspectiva global. De maneira geral o computador hoje é uma realidade em setores estratégicos da sociedade e com isso faz-se necessária uma transformação radical de paradigmas. Talvez essa demora do avanço tenha ocorrido principalmente pela dificuldade na quebra paradigmas, dificuldades de aceitação do novo.
Sabemos que mesmo com todos esses projetos direcionado a inclusão digital, ainda existe muitas pessoas que vivem alheia a essa transformação tecnológica, pois para que aconteça de fato a inclusão digital é preciso que haja uma interação entre os governos, porque muitas vezes o município recebe os computadores, mas  não possui pessoas capacitada  para trabalhar nos laboratórios e acaba se tornando um amontoado de máquinas sem utilidade nenhuma para formação do aluno e do professor.  
Como vemos a educação no Brasil vem passando por diversos processos de mudanças e a inserção da informática no ambiente escolar é mais uma mudança que tem enfrentado desafios, pois como vivemos em um país onde a disparidade social ainda é muito vigente, tem dificultado a realização desses projetos. E a educação juntamente com a tecnologia precisa direcionar trajetos para todos.